O empresário e ex-bilionário Eike Batista voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira.
Por Redação, com Reuters - do Rio de Janeiro
O empresário e ex-bilionário Eike Batista voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira, desta vez no âmbito de uma investigação sobre manipulação do mercado de capitais e lavagem de dinheiro, informou a PF.
O empresário foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a PF, como parte da operação Segredo de Midas, que visa cumprir ainda um outro mandado de prisão e quatro ordens de busca e apreensão.
Segundo a PF, a operação tem como objetivo “a busca de provas relativas à manipulação do mercado de capitais e à lavagem de dinheiro”.
Eike já tinha sido preso em 2017, quando foi acusado de participar do esquema de propina e corrupção do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
Corrupção
O empresário foi condenado a 30 anos de prisão por ter pago US$ 16,5 milhões em propina ao grupo de Cabral em troca de vantagens para suas empresas no Estado, de acordo com a sentença do juiz Marcelo Bretas.
Em maio deste ano, Eike sofreu multa milionária da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposto uso de informação privilegiada (insider trading) para negociar ações.
Defesa
Em nota, o advogado de Eike Batista, Fernando Martins, informou que a prisão temporária do empresário foi decretada “para que ele fosse ouvido em sede policial sobre fatos supostamente ocorridos em 2013”. Segundo ele, se trata de uma prisão “sem embasamento legal”.
O advogado confirmou que Eike foi preso em casa e já se encontra na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.