Ainda no foco econômico, 62% dos entrevistados dizem acreditar que a economia piorou no último ano, enquanto 19% acham que ficou do mesmo jeito, 17% veem melhoras e 2% não responderam. Pagar contas se tornou mais difícil nos últimos três meses para 59%, aponta a pesquisa; outros 23% não viram mudanças e 17% apontaram melhoras neste aspecto.
Por Redação - de São Paulo
A pesquisa eleitoral Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira questionou eleitores sobre os principais problemas enfrentados pelo Brasil, atualmente, pergunta para a qual 50% apontaram a economia como o maior desafio. Entre os 50% preocupados com a economia, 19% culpam a crise econômica, 18% dizem a inflação é o principal problema do país e 13% citam o desemprego.
Em comparação com a série histórica da pesquisa, a inflação foi o fator com maior aumento: em setembro de 2021, 6% diziam que o aumento dos preços era o maior problema. Com paridade, diesel dobra de preço em cinco anos e chega a R$ 6,63.
Ainda no foco econômico, 62% dos entrevistados dizem acreditar que a economia piorou no último ano, enquanto 19% acham que ficou do mesmo jeito, 17% veem melhoras e 2% não responderam. Pagar contas se tornou mais difícil nos últimos três meses para 59%, aponta a pesquisa; outros 23% não viram mudanças e 17% apontaram melhoras neste aspecto.
Metodologia
As expectativas, porém, são de melhora no cenário econômico daqui a 12 meses para 52% dos entrevistados; 24% acreditam que irá piorar e 19% avaliam que ficará do mesmo jeito. Outros 5% não responderam. Para além da preponderância do aspecto econômico, 14% apontaram outros problemas como os maiores enfrentados pelo país no momento.
Ainda segundo o levantamento, a pandemia e demais questões de saúde são os principais problema do Brasil para 13%. Já 11% veem questões sociais como principal algoz e 9% indicam a corrupção a este papel. Outros 3% não responderam à pergunta.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Duas mil pessoas foram entrevistadas face a face entre os dias 5 e 8 de maio. O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).