Rio de Janeiro, 15 de Março de 2025

Direita esfacelada abre disputa para 2026 e eleva nível de ansiedade

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Sexta, 14 de Março de 2025 às 20:28, por: CdB

Postulante mais prolífico, o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), costurou uma aliança com o cantor Gusttavo Lima, contumaz apoiador de Bolsonaro. O artista estará em Salvador para compor a chapa com o político goiano.

Por Redação – de Brasília

Com seu principal líder, Jair Bolsonaro (PL), inelegível e prestes a passar por um julgamento criminal na Corte Suprema, as forças de direita reagem sem rumo definido e apresenta uma série de candidatos às urnas, em 2026. No próximo dia 4 de abril, em Salvador, Ronaldo Caiado (UB), governador de Goiás, lançará sua pré-candidatura à presidência da República de 2026. Tanta antecedência mostra o nível de ansiedade que toma de assalto a ambição dos líderes neofascistas.

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Ronaldo Caiado (UB-GO) vai lançar sua candidatura ao Palácio do Planalto, mesmo sem o apoio de seu partido

Postulante mais prolífico, o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), costurou uma aliança com o cantor Gusttavo Lima, contumaz apoiador de Bolsonaro. O artista estará em Salvador para compor a chapa com o político goiano. Ainda não há uma definição de quem seria o candidato à presidência e quem assumiria o posto de vice.

Outro prócer da ultradireita, também inelegível, Pablo Marçal (PRTB) tem participado das conversas pela aliança de Caiado e Lima.

 

Adversário

Nome mais forte da extrema direita, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem repetido que não será candidato à Presidência em 2026. E sim, tentará a reeleição.

Nesta semana, a pesquisa AtlasIntel testou, ainda, uma segunda possibilidade. Nela, Lula está à frente, com 41,5% das intenções de voto. Em seguida, aparece Eduardo Bolsonaro, que soma 23,8%. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, teria 10% e Caiado, 6,4%; Gustavo Lima e Pablo Marçal fecham a lista, com 4,1% e 3,2%, respectivamente.

Nas simulações para segundo turno, Freitas é o único nome que venceria Lula, com 49% frente aos 47%. Eduardo Bolsonaro perderia por 44% contra 48% do atual presidente.

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