Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Dirceu volta ao Congresso, em prévia de futura eleição parlamentar

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Terça, 02 de Abril de 2024 às 20:48, por: CdB

A declaração, nesta terça-feira, ocorreu durante uma sessão do Senado que homenageava a democracia. Quase 20 anos depois de deixar a vida pública após um processo de cassação, Dirceu voltou ao Congresso em lugar de destaque.


Por Redação - de Brasília

Ex-deputado e ex-ministro, o militante petista José Dirceu (PT) declara-se favorável a uma intensa reforma nas estruturas militares do país, como mecanismo para garantir que a nação permaneça a salvo de uma nova tentativa de golpe.

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O ex-ministro José Dirceu faz análise fria sobre o quadro político brasileiro


A declaração, nesta terça-feira, ocorreu durante uma sessão do Senado que homenageava a democracia. Quase 20 anos depois de deixar a vida pública após um processo de cassação, Dirceu voltou ao Congresso em lugar de destaque.

— Desde que a Câmara cassou meu mandato, que o povo me deu pela terceira vez, eu nunca mais voltei ao Congresso. Mas acredito que João Goulart merecia e merece minha presença aqui — disse, ao iniciar o seu discurso.

 

Candidato


Após enfrentar um período de intenso escrutínio judicial, especialmente durante a Operação Lava Jato, o ex-ministro conseguiu se livrar das acusações. Com isso, ele volta ser considerado pelo PT como um potencial candidato em futuras eleições.

A frase inicial, vale ressaltar, foi a única dedicada ao passado. Durante cerca de 15 minutos, Dirceu discorreu sobre a memória das lutas populares contra a ditadura e sugeriu estratégias para assegurar a manutenção da democracia, que vê ainda ameaçada.

— Não basta a despolitização e a volta dos militares aos quartéis, isso já aconteceu em 1988. Vamos lembrar que a maioria do Estado-Maior do Exército foi para o governo… o comprometimento das Forças Armadas e do governo Bolsonaro com o 8 de Janeiro está aí. É preciso então ir á questão principal: que é a Educação nas escolas de formação militares, a promoção e a prevalência do Poder Civil do presidente da República sobre o Poder Militar — concluiu.

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