O BRICS forma um grupo de países emergentes, com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2023, seis novos integrantes foram aceitos: Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia.
Por Redação – de Brasília
A presença da presidenta deposta Dilma Rousseff (PT), na véspera, em foto dos chefes de Estado do G20, no Rio de Janeiro, foi um movimento calculado. Depois de conseguir o apoio do presidente russo, Vladimir Putin, à sua permanência no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o chamado “Banco do BRICS”, Rousseff obteve o apoio dos presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da China, Xi Jinping, durante a conferência.

O BRICS forma um grupo de países emergentes, com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2023, seis novos integrantes foram aceitos: Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia. A presidência do NDB é rotativa (mandato de cinco anos) e ocupada por um representante dos países do Brics. Os demais integrantes indicam os quatro vice-presidentes restantes.
Encontro
A Presidência da instituição bancária seria, agora, da Rússia, mas Putin decidiu ceder a vez em favor de Dilma devido à situação política de seu país. A China, por sua vez, já havia sinalizado positivamente, mas o presidente Xi Jinping tomou a decisão somente depois do encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na véspera.
O apoio da África do Sul, que sediará a próxima rodada do G20, sinalizou positivamente na noite passada, após conversa com Rousseff. O NDB é formado por um conselho de governadores, um conselho de diretores, um presidente e quatro vice-presidentes.
A presidente do NDB foi procurada por jornalistas, nesta quinta-feira, para comentar sua permanência do cargo por mais dois anos, mas ela preferiu não responder.