Em relação às trocas comerciais, o BC agora enxerga um superávit de US$ 39 bilhões em 2019 e de US$ 32 bilhões em 2020, sobre os saldos de, respectivamente, US$ 43 bilhões e US$ 41 bilhões previstos no relatório anterior.
Por Redação - de Brasília
O Banco Central piorou nesta quinta-feira sua projeção para o déficit em transações correntes neste ano a US$ 51,1 bilhões, sobre os US$ 36,3 bilhões estimados em setembro, e para 2020 a US$ 57,7 bilhões, frente à leitura anterior de US$ 38,9 bilhões, segundo dados disponíveis em seu Relatório Trimestral de Inflação.
Em relação às trocas comerciais, o BC agora enxerga um superávit de US$ 39 bilhões em 2019 e de US$ 32 bilhões em 2020, sobre os saldos de, respectivamente, US$ 43 bilhões e US$ 41 bilhões previstos no relatório anterior.
Para a remessa de lucros e dividendos, a expectativa para este ano foi a US$ 32 bilhões (US$ 26,5 bilhões antes), chegando a US$ 34 bilhões em 2020 (US$ 29,5 bilhões antes). Como previsto em setembro, a expectativa é que os déficits em transações correntes sigam sendo inteiramente financiados pelo fluxo de Investimento Direto no País (IDP), estimado em US$ 80 bilhões para 2019 (ante US$ 75 bilhões projetados em setembro) e também para 2020 (US$ 80 bilhões antes).
Perspectiva
“A revisão da projeção do saldo da balança comercial para 2019 incorporou os impactos da desaceleração da economia Argentina, da peste suína que afeta principalmente a China, bem como a evolução recente do câmbio e do comércio mundial, além das revisões nos dados de setembro, outubro e novembro provenientes da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia”, disse o BC.
Ainda segundo o Banco, “para 2020, tendo em perspectiva a aceleração da atividade econômica interna e as operações no âmbito do Repetro, espera-se aumento do déficit em transações correntes”, concluiu.