Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Derrotado e em meio a crise com a família, Bolsonaro se isola no Alvorada

Desde que perdeu as eleições, Bolsonaro também não fez mais a sua tradicional ‘live’ de quinta-feira. Duas pessoas próximas ao presidente disseram ao diário conservador carioca O Globo que o “sumiço” está ligado a problemas de saúde.

Terça, 08 de Novembro de 2022 às 12:49, por: CdB

Desde que perdeu as eleições, Bolsonaro também não fez mais a sua tradicional ‘live’ de quinta-feira. Duas pessoas próximas ao presidente disseram ao diário conservador carioca O Globo que o “sumiço” está ligado a problemas de saúde.

Por Redação - de Brasília
A derrota nas urnas para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT); além de uma crise familiar levada a público, pelas redes sociais, levaram o presidente Jair Bolsonaro (PL) à reclusão entre as paredes do Palácio Alvorada. Com raros compromissos oficiais, e o mais distante possível dos aplicativos que marcaram sua gestão, o chefe do Executivo justificou seu salário, nos últimos dez dias com apenas dois expedientes.
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Presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL) não tem aparecido para trabalhar em seu escritório, no Palácio do Planalto
Desde que perdeu as eleições, Bolsonaro também não fez mais a sua tradicional ‘live’ de quinta-feira. Duas pessoas próximas ao presidente disseram ao diário conservador carioca O Globo que o “sumiço” está ligado a problemas de saúde. No fim da semana passada, Bolsonaro, segundo os relatos, chegou a apresentar um quadro febril e demonstrou estar abatido.

Isolado

A explicação dos interlocutores é que sua imunidade caiu após a “rotina pesada” de viagens durante a campanha eleitoral. Questionado, o Palácio do Planalto não se manifestou até agora. No dia seguinte ao resultado da apuração dos votos, Bolsonaro compareceu ao escritório, no quarto andar do Palácio do Planalto, para apenas uma reunião de trinta minutos com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, aproveitaram a presença do chefe para breves reuniões. O vice em sua chapa, general Walter Braga Neto (PL); o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também estiveram com o mandatário derrotado.
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