Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Denúncia sobre orgia de juízes volta com Moro no papel de chantagista

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Segunda, 26 de Junho de 2023 às 13:31, por: CdB

"Moro apreendeu e não protocolou nos autos. Moro tem de responder já!", escreveu Garcia. Desde que foi preso em 2004, acusado de gestão fraudulenta no Consórcio Garibaldi, Tony Garcia relata que se transformou em uma espécie de “agente infiltrado de Sérgio Moro depois de saber que apodreceria na cadeia se não colaborasse”.


Por Redação - de Curitiba

Empresário, ex-deputado, delator da ‘Operação Lava Jato’ Tony Garcia publicou em suas redes sociais, nesta segunda-feira, um trecho de relatório produzido pela Polícia Federal (PF) que cita a interceptação telefônica enviado ao então juiz parcial e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador, em que o advogado Roberto Bertholdo teria dito estar de posse de uma gravação sobre uma orgia, chamada "festa da cueca”, da qual teriam participado desembargadores do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-IV), o mesmo que decretou a prisão do hoje presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Chantagem


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O ex-juiz suspeito e incompetente Sérgio Moro (UB-PR), hoje senador, agora é suspeito de chantagear desembargadores


"Moro apreendeu e não protocolou nos autos. Moro tem de responder já!", escreveu Garcia. Desde que foi preso em 2004, acusado de gestão fraudulenta no Consórcio Garibaldi, Tony Garcia relata que se transformou em uma espécie de “agente infiltrado de Sérgio Moro depois de saber que apodreceria na cadeia se não colaborasse”.

— Ele (Moro) chantageou o TRF-IV como fez o Bertholdo. Ele confessa explicitamente nessa conversa comigo que levou a gravação ao TRF -IV. O Modus Operandi era antigo. Juiz instruindo o processo que irá julgar — afirmou Garcia, em recente entrevista à rede norte-americana de TV CNN.

Garcia tem apelado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que confirme que, após a data em que Moro supostamente apreendeu o vídeo, os desembargadores do TRF-IV notadamente diminuíram as intervenções nas decisões do juiz que deixou a toga para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e posteriormente concorrer a uma vaga no Senado Federal.

 

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