Os futuros do Brent, referência mundial, caíram 0,8%, reduzindo US$ 0,75, cotado a US$ 71,04 por barril. A mínima da sessão foi de US$ 69,75 o barril, o valor mais baixo desde setembro. O petróleo WTI (bruto dos EUA) recuou 0,2%, ou US$ 0,11, terminando o dia a US$ 68,26 por barril.
Por Redação, com Reuters – de Bruxelas
Os preços do petróleo caíram para o menor valor em vários meses nessa terça-feira, após relatos de que o cartel formado pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+) planeja continuar com os aumentos de produção em abril, enquanto também sofreram pressão adicional das tarifas impostas pelos EUA sobre Canadá, México e China, que resultou em retaliações dos três países.

Os futuros do Brent, referência mundial, caíram 0,8%, reduzindo US$ 0,75, cotado a US$ 71,04 por barril. A mínima da sessão foi de US$ 69,75 o barril, o valor mais baixo desde setembro. O petróleo WTI (bruto dos EUA) recuou 0,2%, ou US$ 0,11, terminando o dia a US$ 68,26 por barril. O índice de referência chegou a cair mais cedo para US$ 66,77 por barril, no menor patamar desde novembro.
Estratégia
A Opep+ decidiu, na véspera, prosseguir com um aumento planejado de produção de petróleo de abril de 138 mil barris por dia, o primeiro desde 2022. A decisão pegou o mercado consumidor de surpresa, afirmou Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB.
— A mudança na estratégia da Opep sugere que eles estão priorizando a política em vez dos preços. Essa política provavelmente está conectada com as negociações de Donald Trump — deduziu Schieldrop, referindo-se aos apelos do presidente dos EUA por preços mais baixos do petróleo.
As tarifas dos EUA de 25% sobre as importações do Canadá e México entraram em vigor na véspera, enquanto as tarifas sobre as importações de bens chineses foram aumentadas de 10% para 20%. Analistas esperam que as tarifas restrinjam a atividade econômica e a demanda por energia, impactando os preços do petróleo.