Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Crescimento da China tem alicerces no marxismo, afirma Xi Jinping

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Domingo, 16 de Agosto de 2020 às 10:45, por: CdB

No texto, Jinping rejeita as críticas de que o modelo econômico do país estaria desatualizado e reforça que a China continuará a se adaptar a um ambiente internacional de constante mudança.

Por Redação, com Xinhua - de Pequim
A economia política marxista é o alicerce do crescimento da China. Essa é a interpretação do presidente chinês, Xi Jinping, expressa em um artigo publicado neste domingo no Qiushi Journal, revista de teoria política bimestral publicado pelo Comitê Central do Partido Comunista da China, com sede em Pequim.
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O presidente chinês, Xi Jinping, aponta os rumos do sistema econômico
No texto, Jinping rejeita as críticas de que o modelo econômico do país estaria desatualizado e reforça que a China continuará a se adaptar a um ambiente internacional de constante mudança. Ao longo de todo o artigo, o presidente exalta o legado do filósofo Karl Marx (1818-1883), autor de O Capital, para a economia chinesa. “A base da economia política da China só pode ser uma economia política marxista, e não em outras teorias econômicas”, escreveu. “A posição dominante da propriedade pública não pode ser abalada, e o papel central do Estado na economia deve ser mantido”, acrescentou.

Pós-pandemia

O texto é publicado em meio a uma guerra econômica entre China e Estados Unidos, agravada pela pandemia da covid-19. O país asiático, que registrou os primeiros casos da doença, apresenta sinais de recuperação econômica mais rápidos e consistentes que os EUA, que lideram o ranking mundial de óbitos por coronavírus. A China, que viveu uma Revolução Comunista em 1949, avança para se tornar a maior economia mundial nos próximos anos, caso se mantenham as taxas de crescimento da última década e as tendências pós-pandemia. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita multiplicou-se por onze nas últimas duas décadas, chegando a US$ 9.500 por habitante (cerca de R$ 52 mil) e saltando 70 posições no ranking do Banco Mundial. Ainda assim, o valor ainda é incomparável ao dos EUA, que em 2019 superaram os US$ 52.900 por habitante (cerca de R$ 291 mil).
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