A morte de Victor está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital. Os agentes realizaram perícia no local do crime e procuram identificar os autores e esclarecer a motivação do assassinato.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
O corpo do advogado Victor Stephen Coelho Pereira, de 27 anos, foi sepultado na manhã desta segunda-feira no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele foi morto quando saía de uma festa na madrugada do último sábado.
Amigos do jovem relataram que ele foi atacado, próximo à estação Saara do VLT. Além de ser esfaqueado, Victor teve o celular e a carteira roubados. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta da 0h e os militares atestaram a morte do rapaz.
O jovem era morador de Vila Isabel, na Zona Norte, e havia se formado em Direito em 2020, de acordo com pessoas próximas. Ele trabalhava como assistente jurídico em um escritório e estudava para a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O jovem completaria 28 anos no próximo dia 1º de agosto.
A morte de Victor está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital. Os agentes realizaram perícia no local do crime e procuram identificar os autores e esclarecer a motivação do assassinato.
Polícia prende homem com sete fuzis na Rodovia Presidente Dutra
Agentes da Polícia Federal prenderam em flagrante, na última sexta-feira, um homem de 35 anos transportando sete fuzis, uma pistola 9 milímetros (mm), além de peças de reposição de fuzil e diversos carregadores, no interior do tanque de combustível de um veículo. De acordo com a PF, o armamento seria trazido para uma comunidade da capital fluminense.
Abordagem
A abordagem realizada por policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/RJ) ocorreu na Rodovia Presidente Dutra, no município de Piraí, no sul fluminense, localizado a 89 km da capital.
O preso foi autuado na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e responderá pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão. De lá, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do Estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.
Armas
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Ópla. É para apurar a prática de crimes de fraude na compra e registro de armas no Estado do Rio de Janeiro. Os agentes investigam ainda o comércio ilegal de armas de fogo.
Cerca de 60 policiais federais estão nas ruas para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
As investigações começaram em 2020 quando foram identificadas “inconsistências em requerimentos de aquisição e registro de armas de fogo no âmbito da Delegacia de Polícia Federal em Macaé/RJ”, explicou a PF.
Compra fraudulenta
Depois de amplo trabalho investigativo, os agentes concluíram que um despachante teria reunido laranjas para aquisição fraudulenta de armas. Conforme as apurações, para ceder os dados, cada um recebia R$ 1 mil. Após essa etapa, de posse do registro da arma de fogo, o despachante apagava a numeração e desviava o armamento para o crime organizado na Região dos Lagos.
Segundo a PF, a investigação vai prosseguir para “apurar e identificar a amplitude da organização criminosa, bem como o envolvimento de outras pessoas na prática dos crimes de falsidade ideológica e comércio ilegal de armas de fogo”.
A Polícia Federal informou que a palavra Ópla, que denomina a operação, significa armas em grego.