Rio de Janeiro, 15 de Março de 2025

Copom inicia reunião que tende a elevar a taxa de juros

Arquivado em:
Terça, 03 de Agosto de 2021 às 12:28, por: CdB

Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras é de que a Selic deve subir de 4,25% ao ano para 5,25% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa fique em 7% ao ano.

Por Redação - de Brasília
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou, nesta terça-feira, a quinta reunião do ano para que tende a elevar a taxa básica de juros, a Selic, conforme ocorrido nas últimas três sessões. Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.
copom.jpg
A reunião do Copom, no Banco Central, determina a taxa oficial de juros nos financiamentos bancários
Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras é de que a Selic deve subir de 4,25% ao ano para 5,25% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa fique em 7% ao ano. Os membros do Copom, por sua vez, sinalizaram na ata da última reunião que devem manter a elevação da Selic no mesmo patamar de 0,75 ponto percentual. Dessa forma, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Consumo

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março deste ano, quando avançou para 2,75% ao ano e, no início de maio, foi elevada para 3,5% ao ano. Em junho, subiu para 4,25% ao ano. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo