Nota-se também que os Estados Unidos perderam sua posição de vantagem que tinham na segunda metade da Guerra Fria, quando suas relações individuais com a URSS e com a China eram significativamente melhores do que entre Moscou e Pequim.
Por Redação, com Sputniknews - de Moscou
A maior ameaça para os Estados Unidos é a cooperação cada vez mais forte entre a Rússia e a China. Tal união pode se tornar um verdadeiro "pesadelo americano", avisam especialistas do Centro de Interesses Nacionais.
De acordo com os especialistas, citados pela revista The National Interest, Washington comete um erro gravíssimo ao subestimar a cooperação cada vez mais estreita entre Moscou e Pequim.
Cooperação
Nota-se também que os Estados Unidos perderam sua posição de vantagem que tinham na segunda metade da Guerra Fria, quando suas relações individuais com a URSS e com a China eram significativamente melhores do que entre Moscou e Pequim.
No entanto, os analistas enfatizam que, apesar de haver boas relações entre a Rússia e a China, no momento não se trata de qualquer aliança oficial entre os dois países. Segundo destacam os especialistas estadunidenses, Pequim continua preocupada que uma aliança com Moscou possa enfraquecer bastante a cooperação econômica com Washington.
Por outro lado, a China tem uma motivação extremamente positiva para aprofundar a cooperação econômica com a Rússia, mas não tomará medidas para proteger Moscou da pressão do Ocidente como, por exemplo, mudar completamente para transações financeiras em moedas nacionais.
Questão complicadíssima
A edição lembra as palavras do embaixador chinês nos Estados Unidos, Cui Tiankai, que disse que é mais vantajoso para a China trabalhar com a Rússia e outros países a fim de acelerar a criação de um mundo multipolar, em vez de estar constantemente com Moscou em um conflito bipolar com Washington.
Nota-se que durante um longo período de tempo os analistas americanos consideraram com ceticismo a possibilidade de haver uma cooperação profunda entre a Rússia e a China. No entanto, os Estados Unidos adotaram inconscientemente medidas que apenas têm aproximado Moscou e Pequim.
Como responder a tal reaproximação é agora uma "questão complicadíssima" para Washington, escreve a revista.