Rio de Janeiro, 18 de Março de 2025

Conversas sobre tropas de paz na Ucrânia são ‘palavras vazias’, diz Lavrov

Lavrov acusou a União Europeia (UE) de querer intensificar ainda mais a guerra na Ucrânia e de ser contra uma solução pacífica.

Quarta, 26 de Fevereiro de 2025 às 14:28, por: CdB

Lavrov acusou a União Europeia (UE) de querer intensificar ainda mais a guerra na Ucrânia e de ser contra uma solução pacífica.

Por Redação, com EFE – de Moscou

As conversas sobre o envio de forças de paz ocidentais para a Ucrânia são “palavras vazias”, segundo afirmou nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov.

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Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov

– Conversas sobre o envio de certas tropas de paz (na Ucrânia) são palavras vazias – disse o chefe da diplomacia russa em uma entrevista coletiva em Doha, capital do Catar.

Lavrov acusou a União Europeia (UE) de querer intensificar ainda mais a guerra na Ucrânia e de ser contra uma solução pacífica.

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“Essa abordagem, que está sendo promovida pela UE, especialmente França e Inglaterra, visa intensificar ainda mais o conflito e impedir qualquer tentativa de acalmá-lo”, declarou.

O ministro russo reagiu assim às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Rússia poderia aceitar tropas de paz na Ucrânia e ressaltou que ninguém abordou a questão com Moscou, que se opõe fortemente a tal medida.

Acordo de paz

Além disso, em relação ao encontro realizado ontem entre Trump e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, Lavrov descreveu como “ardilosa” a proposta da França de enviar tropas de paz para a Ucrânia e só depois discutir a questão territorial, já que Moscou não pode aceitar um acordo “que tem como único objetivo o rearmamento da Ucrânia”.

– É importante eliminar as principais causas do conflito, que não é a ausência de forças de paz, mas a atração da Ucrânia pela Otan com o objetivo de desenvolver seu território para criar uma infraestrutura militar direcionada contra a Rússia e minar os direitos dos russos e dos povos de língua russa – acrescentou.

Para o ministro russo, a questão vai além das atuais reivindicações territoriais da Rússia, pois “o que resta da Ucrânia também deve ser libertado das leis racistas”.

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