Construção registra inflação de 0,44% em agosto, indica IBGE
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,44% em agosto deste ano. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa é inferior ao 0,68% de julho, mas superior ao 0,36% de agosto do ano passado.
O Índice Nacional da Construção Civil acumula taxas de inflação de 3,11% no ano e de 4,50% em 12 meses.
Por Redação, com ABr - de Brasília
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,44% em agosto deste ano. A taxa é inferior ao 0,68% de julho, mas superior ao 0,36% de agosto do ano passado.
O preço dos materiais de construção subiu 0,72% em agosto e seu metro quadrado passou a custar R$ 602,23
De acordo com dados divulgados, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sinapi acumula taxas de inflação de 3,11% no ano e de 4,50% em 12 meses. Com isso, o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou para R$ 1.148,65 em agosto.
O preço dos materiais de construção subiu 0,72% em agosto e seu metro quadrado passou a custar R$ 602,23. Já a mão de obra teve inflação de 0,13% e passou a custar R$ 546,42 por metro quadrado.
Setor em queda
O setor da Construção no país está há 20 trimestres consecutivos registrando perdas que devem continuar no segundo trimestre deste ano, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. É o que aponta matéria publicada no dia 27 de agosto no diário conservador paulistano O Estado de S.Paulo.
De acordo com dados do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto) da FGV, a expectativa é que a construção tenha encolhido 1,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado oficial será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima quinta-feira.
Desde o primeiro trimestre de 2014, a construção já encolheu 31%, retornando ao patamar de dez anos atrás – indica a reportagem. Recentemente, no período entre o primeiro trimestre de 2017 até o primeiro trimestre de 2019, a atividade de construção acumulou uma perda de 6,7%.