Na véspera, Sullivan encontrou-se com presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio do Planalto. Sullivan também se encontrou com os governadores dos Estados do Pará, Amazonas e Rondônia para debater seus planos e estratégias de combate à mudança climática, ao desmatamento e à mineração ilegal.
Por Redação - de Brasília
Conselheiro de Segurança norte-americano, o advogado democrata Jake Sullivan permanecia no Brasil, nesta sexta-feira, em uma série de contatos com autoridades locais. Em reunião com ministro da Defesa, Sullivan disse que o país pode ser parceiro da Aliança Atlântica, mas precisaria para isso desabilitar qualquer tecnologia chinesa, principalmente a Huawei, líder no segmento digital com o 5G.
Na véspera, Sullivan encontrou-se com presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio do Planalto. Sullivan também se encontrou com os governadores dos Estados do Pará, Amazonas e Rondônia para debater seus planos e estratégias de combate à mudança climática, ao desmatamento e à mineração ilegal; além da proteção aos direitos indígenas.
De acordo com um comunicado da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a visita do conselheiro e sua comitiva tem como intuito "discutir oportunidades para fortalecer a parceria estratégica Brasil-EUA, melhorar a estabilidade regional, avançar os objetivos climáticos, colaborar com a infraestrutura digital e ajudar a traçar um caminho de recuperação da pandemia da covid-19”.
Cooperação
Durante a conversa entre o conselheiro norte-americano e o ministro da Defesa brasileiro, Sullivan levantou a questão de conceder ao Brasil um status de parceiro global da OTAN, entretanto, a pré-condição necessária para que o país se torne parceiro da Aliança Atlântica é abandonar as tecnologias 5G chinesas, fornecidas pela Huawei, segundo a Folha de São Paulo.
A Huawei é considerada não confiável pelos EUA, o que dificultaria a cooperação em comunicações de segurança, relatou a mídia. Na América do Sul, o único país que tem o status de "sócio global" da OTAN é a Colômbia, o mais tradicional aliado dos EUA na região e com amplo histórico de cooperação militar.
Possuem o mesmo status Afeganistão, Austrália, Iraque, Japão, Coreia do Sul, Mongólia, Nova Zelândia e Paquistão.