Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Colômbia culpa dissidentes militantes por morte de candidata a prefeita

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Terça, 03 de Setembro de 2019 às 10:15, por: CdB

O homicídio foi o primeiro de uma candidata das eleições locais e regionais de outubro, e ocorreu dias depois de alguns ex-membros destacados do grupo rebelde anunciarem que estão se rearmando.

Por Redação, com Reuters - de Bogotá

Uma candidata a prefeitura do sudoeste da Colômbia foi assassinada, juntamente com cinco outras pessoas, em um ataque provavelmente cometido por dissidentes do grupo guerrilheiro desmobilizado Farc, disse o governo colombiano na segunda-feira.
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Mulher pendura bandeira da Colômbia ao lado de bandeira do partido político Farc em campo de reintegração em Pondores
O homicídio foi o primeiro de uma candidata das eleições locais e regionais de outubro, e ocorreu dias depois de alguns ex-membros destacados do grupo rebelde anunciarem que estão se rearmando. Um veículo que transportava Karina García, candidata do Partido Liberal à prefeitura do município de Suárez, na província de Cauca, e as outras vítimas foi atingido por tiros enquanto percorria uma rodovia da região montanhosa, e em seguida foi incendiado. As outras cinco vítimas são a mãe de Karina, três ativistas locais e um candidato a um conselho municipal.

Produção de drogas

A área abriga uma produção de drogas considerável e rotas do tráfico, e sabe-se que dissidentes que rejeitam o acordo de paz de 2016 entre o governo e as antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) operam na região. – Com tristeza, mencionamos a candidata do Partido Liberal, está confirmado que o pseudônimo Mayinbu, que é líder de um grupo dissidente das Farc... é responsável – disse o comissário da paz, Miguel Ceballos, a repórteres. – Presumimos que ele é responsável, por causa de sua influência na área, por este crime atroz. Em um comunicado, o Ministério da Defesa ofereceu uma recompensa de quase US$ 44 mil por informações que levem à captura de dois líderes dissidentes na província. Nem Ceballos nem o ministério deram detalhes sobre provas de que os dissidentes são os responsáveis.
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