As conversas, ainda iniciais, envolvem um apoio do PDT ao candidato tucano ao governo de Minas, Marcus Pestana, em troca de apoio ao presidenciável. No estado, a negociação é tocada por Aécio e Pestana, do lado tucano, e pelos pedetistas Carlos Lupi (presidente da sigla) e Mário Heringer (deputado federal).
Por Redação - do Rio de Janeiro
Pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, que ainda não conseguiu selar alianças e construir palanques para sua candidatura, tenta um acordo com o deputado mineiro Aécio Neves (PSDB) – um dos principais responsáveis pelo golpe de Estado de 2016, que destruiu a economia e ajudou na eleição do atual mandatário neofascista.
Isolado nacionalmente, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, ainda tenta articular palanques nos Estados para fortalecer sua candidatura. Em Minas Gerais, o partido de Ciro chegou a procurar um adversário histórico, o deputado federal Aécio Neves, do PSDB, para tentar formalizar uma aliança, escreveu a jornalista Camila Zarur, do diário conservador carioca O Globo, nesta sexta-feira.
Neofascismo
"As conversas, ainda iniciais, envolvem um apoio do PDT ao candidato tucano ao governo de Minas, Marcus Pestana, em troca de apoio ao presidenciável. No estado, a negociação é tocada por Aécio e Pestana, do lado tucano, e pelos pedetistas Carlos Lupi (presidente da sigla) e Mário Heringer (deputado federal)", acrescentou a redatora.
Um encontro entre os dois políticos não está descartado.
"Segundo os envolvidos na operação, há a previsão de que Ciro se encontre com Aécio e com o pré-candidato ao Palácio Tiradentes na próxima semana, quando o pré-candidato fará agendas da pré-campanha em Minas", adiantou Zarur. Derrotado nas eleições presidenciais de 2014, Aécio Neves questionou o resultado das urnas e articulou o golpe de Estado que abriu espaço para o neofascismo no Brasil.