A galáxia, que tem a designação técnica de HD1, foi descoberta após mais de mil horas de observações com diversos telescópios, incluindo o espacial Spitzer, desativado há dois anos, e o radiotelescópio Alma, no Chile.
Por Redação, com Reuters - de Washington
Equipe internacional de astrônomos detectou a galáxia mais distante, a 13,5 bilhões de anos-luz da terra, "pouco tempo" depois de o Universo ter "nascido". A galáxia, que tem a designação técnica de HD1, foi descoberta após mais de mil horas de observações com diversos telescópios, incluindo o espacial Spitzer, desativado há dois anos, e o radiotelescópio Alma, no Chile. Segundo os autores da descoberta, descrita em artigo publicado na revista científica Astrophysical, a galáxia pode ter um buraco negro supermaciço, com massa de cerca de 100 milhões de vezes a do Sol, e formar as primeiras estrelas do Universo, que, de acordo com a teoria do Big Bang, teria 13,8 bilhões de anos. A equipe espera confirmar as duas hipóteses, deduzidas pelo extremo brilho emitido pela galáxia na luz ultravioleta, com observações feitas com o novo telescópio espacial James Webb, em órbita desde janeiro e que está preparado para "revelar" as primeiras galáxias e estrelas do universo.