O falecimento foi revelado pelo agente britânico do músico, Bernard Doherty. "É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres na manhã desta terça-feira, rodeado por sua família", diz o comunicado.
Por Redação, com agências de notícias internacionais - de Londres Morreu nesta terça-feira, aos 80 anos de idade, o baterista e cofundador dos Rolling Stones, Charlie Watts. O falecimento foi revelado pelo agente britânico do músico, Bernard Doherty. "É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres na manhã desta terça-feira, rodeado por sua família", diz o comunicado. – Charlie era um marido, pai e avô querido e também como membro dos Rolling Stones um dos maiores bateristas de sua geração. Watts se juntou aos Rolling Stones durante o primeiro ano de existência da banda, que já contava com a dupla Mick Jagger e Keith Richards entre seus fundadores (Ron Wood chegaria somente em 1975). "A noite do Marquee (considerada a primeira apresentação do grupo, em 12 de julho de 1962) foi a gravação de um show de rádio, e a banda era a de Alexis Korner, com quem eu já tinha tocado. Tinha também o Brian Jones, com quem eu tocara um ano antes. Então, era um embrião do grupo, que só foi se estruturar ao longo do ano. Nós consideramos que o dia 2 de janeiro é a data de fundação da banda", explicou o baterista ao Estadão em 2012.Influência
O musico também teve influência fundamental na composição visual do grupo ao lado de Mick Jagger. Sobre o que costumava buscar para a imagem do grupo, respondia, à Rolling Stone, em 2005: "Algo cativante e, eu espero, bonito. Mas você não quer que seja cafona. A língua é um exemplo clássico. Por mim, iria direto para a beleza. Mas, por conta da posição em que estamos, você tem que ter algo arrebatador que tome conta".
Ele já tocava bateria desde a adolescência, quando era praticante do skiffle, gênero inglês inspirado nas jazz bands norte-americanas dos anos 1920. Apesar de integrar uma das principais bandas de rock da história, o músico era grande fã de jazz, R&B e blues. Ao longo das décadas, sempre teve o costume de se apresentar com outros músicos nos períodos em que não estava em turnê com os Rolling Stones, além de frequentar o Ronnie Scott's, um dos principais clubes de jazz do Reino Unido.