Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de 2024

Chacina deixa mortos na região metropolitana do Rio de Janeiro

Arquivado em:
Segunda, 21 de Janeiro de 2019 às 11:12, por: CdB

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram assassinadas no bairro da Marambaia, que fica no limite com o município de São Gonçalo.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Pelo menos nove pessoas foram assassinadas na noite de domingo em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Entre as vítimas, estão seis homens, com idade entre 19 e 38 anos, e uma mulher de 46 anos.
chacina.jpg
Sete pessoas foram assassinadas na noite de domingo em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram assassinadas no bairro da Marambaia, que fica no limite com o município de São Gonçalo. As vítimas são Hercules de Souza Costa, de 21 anos, Michael Douglas da Silva Machado, de 25, Debora Rodrigues Baptista, de 46, Allan Patrick Pinto Vicente, de 21, Rodrigo Avelino Braga, de 38, e Renan Trigueiro de Almeida, de 20, e Gabriel Trigueiro de Oliveira, de 19 anos. A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para identificar a autoria do crime.

Operação marítima em Niterói

Dentro da Operação Marítima, iniciativa inédita iniciada no sábado na Lagoa de Marapendi, Barra da Tijuca, e no bairro da Urca, para prevenir acidentes marítimos em decorrência da mistura de bebida e direção, agentes da Operação Lei Seca estiveram no domingo em Itaipu, Niterói, no Estado do Rio, atuando em parceria com a Capitania dos Portos. Os trabalhos continuarão durante o verão por todo o estado e agentes de educação da Lei Seca atuam com a equipe de inspeção dentro das embarcações, percorrendo áreas marítimas com grande fluxo turístico. É distribuído material educativo a condutores, tripulação e passageiros. Também nas áreas de embarque e desembarque das marinas, estarão de prontidão os agentes de educação (cadeirantes) visando reforçar a mensagem principal da operação que é “Nunca dirija depois de beber”. Na avaliação do secretário de Governo e Relações Institucionais, Gutemberg Fonseca, a conscientização evita acidentes e a morte. “A ideia é expandir a Lei Seca, pegando todo o litoral e expandindo pelo interior do estado. Estamos gratos com essa parceria com a Marinha. A operação acontece no verão porque é a época em que aumentam em 40% os acidentes em geral, não só no mar. Atuaremos nos fins de semana, levando o primórdio da Lei Seca: preservar a vida humana”, afirmou Fonseca. Ele disse que a Operação Marítima vai acontecer periodicamente com o apoio das outras ações da Secretaria de Governo: a Bomba Limpa da Barreira Fiscal e a Segurança Presente. Em caso de alcoolemia do condutor, a Capitania dos Portos fará a autuação.

Acidentes

Levantamento feito pela Capitania dos Portos mostra que - entre dezembro de 2017 e março de 2018 - foram registrados oito acidentes com embarcações marítimas no estado. Para a coordenadora da Operação Lei Seca, delegada Verônica Stiepanowez, “a Marinha, como já faz uma fiscalização de acordo com a Lei Marítima, precisava de um apoio e oferecemos essa parceria na parte de prevenção. Então, juntamos a prevenção mais a fiscalização, que é o lema da Lei Seca, agora estendido às embarcações”. Além de utilizar o etilômetro, também conhecido como bafômetro, as equipes avaliam todas as condições de segurança, incluindo documentação, equipamentos obrigatórios e quantidade de passageiros por embarcação.

Campeão olímpico

A realização de ações de fiscalização e prevenção no mar pode evitar acidentes como o ocorrido em 6 de setembro de 1998, que resultou na amputação da perna direita do iatista e campeão olímpico Lars Grael, quando participava de uma regata na praia de Camburi, em Vitória (ES). O barco onde estava Grael foi atropelado pela lancha Laguna, dirigida pelo empresário Carlos Guilherme de Abreu e Lima. O laudo pericial da Capitania dos Portos do Espírito Santo atestou que o empresário pilotava a lancha em velocidade acima do permitido, tendo invadido a área onde ocorria a regata. O laudo do Departamento Médico Legal da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Espírito Santo confirmou que o piloto da lancha havia ingerido álcool. O documento revela que foi encontrado no sangue de Carlos Guilherme 1,5 grama de álcool por litro, pela tabela Roger Douris, que serve como referência para medir o teor alcoólico. Esse teste aponta embriaguez a partir de 1,6 grama de álcool por litro.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo