O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comunicou o resultado da análise ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “e iniciou a inserção das informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas”, disse a pasta, em nota.
Por Redação - de Belém e Brasília
O Ministério da Agricultura confirmou, na manhã desta sexta-feira, que o caso de vaca louca no Pará é mesmo atípico, com base na inspeção conduzida pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O caso da doença encefalopatia espogiforme bovina, detectado no município de Marabá (PA) no dia 20 de fevereiro, é atípico tipo H, mais comum em bovinos mais velhos e sem riscos para a cadeia produtiva e consumidores.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comunicou o resultado da análise ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “e iniciou a inserção das informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas”, disse a pasta, em nota.
O ministério também afirma que, assim que o processo for concluído, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país. A suspensão ocorreu no dia 22.
Ração
Na ocasião, Fávaro já havia afirmado que tudo indicava que a doença fosse atípica — caso em que é desenvolvida durante o processo degenerativo do animal, mais comum em bovinos mais velhos. O tipo clássico da doença geralmente é causado por ração contaminada.
A suspensão ocorre por um protocolo de 2015 assinado pelos dois países que estabelece um autoembargo nas vendas à China quando uma nova ocorrência de vaca louca é identificada no Brasil.
"Ressalto que rapidez, eficiência e a transparência solicitada pelo presidente Lula foi fundamental. Agradeço à nossa equipe e à do governador do Pará, Helder Barbalho, que nos permitiu uma atuação rápida desde a identificação do caso", disse Fávaro, em nota oficial.