Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Em carta, super-ricos pedem para pagar mais impostos

Arquivado em:
Quinta, 20 de Janeiro de 2022 às 10:49, por: CdB

Os signatários — dentre os quais está a herdeira da Disney, Abigail Disney — pedem a líderes políticos e empresariais que os façam pagar sua parte na recuperação global da economia, após a crise da pandemia. "Forcem-nos a pagar mais impostos", afirmaram no documento divulgado nesta quinta-feira.

Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Em carta, mais de 100 milionários e bilionários pediram para que suas riquezas sejam taxadas. Autointitulados "Milionários Patriotas", o grupo com mais 100 pessoas entre as mais ricas do mundo assinou uma carta aberta publicada durante o encontro virtual do Fórum Econômico Mundial, que começou na segunda-feira.
biliona%CC%81rios-e1602265688112.jpg
Aumenta a concentração de renda com cada vez mais bilionários e, assim, na relação oposta, o número de miseráveis no mundo
Os signatários — dentre os quais está a herdeira da Disney, Abigail Disney — pedem a líderes políticos e empresariais que os façam pagar sua parte na recuperação global da economia, após a crise da pandemia. "Forcem-nos a pagar mais impostos", afirmam eles. Segundo o grupo, o atual sistema tributário não é justo. "Enquanto o mundo atravessou uma carga imensa de sofrimento nos últimos dois anos de pandemia, a maioria de nós, milionários, pode dizer que viu sua fortuna crescer. Ainda sim, poucos de nós podemos dizer que pagamos nossa parte justa em impostos”, disseram.

Taxação

À agência inglesa de notícias Reuters, um porta-voz do Fórum Econômico Mundial afirmou que pagar uma parcela justa em impostos sempre foi um dos princípios da organização, assim como defender a taxação de grandes riquezas — o que acontece na Suíça, onde a organização é sediada. E que isso seria um bom modelo para outros países. A cobrança de impostos sobre fortunas, porém, não é unanimidade entre especialistas em tributação. Na Europa, países que adotavam essa taxação voltaram atrás por considerá-la cara e ineficiente.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo