Carne bovina volta a ficar mais cara, nos supermercados
Os dois últimos avanços das carnes vieram após duas quedas em outubro e novembro (-0,31% e -1,15%). Essas duas reduções haviam interrompido uma sequência de 16 meses de altas, verificadas entre junho de 2020 e setembro de 2021. No IPCA-15, os preços das carnes refletem a variação de 18 cortes, a maior parte bovinos, além das carnes de porco e de carneiro.
Os dois últimos avanços das carnes vieram após duas quedas em outubro e novembro (-0,31% e -1,15%). Essas duas reduções haviam interrompido uma sequência de 16 meses de altas, verificadas entre junho de 2020 e setembro de 2021. No IPCA-15, os preços das carnes refletem a variação de 18 cortes, a maior parte bovinos, além das carnes de porco e de carneiro.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Após sinais de trégua, os preços das carnes voltaram a subir para os consumidores brasileiros entre o final de 2021 e o começo de 2022, apontam dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Conforme o indicador de inflação, os produtos tiveram altas em dezembro e janeiro de 0,90% e 1,15%, respectivamente.
O estoque de carne resfriada aumentou após a suspensão das compras pela China
O IPCA-15 é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre a segunda parte do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Para o índice de janeiro, por exemplo, os dados foram coletados entre 14 de dezembro de 2021 e 13 de janeiro de 2022.
Embargo
Os dois últimos avanços das carnes vieram após duas quedas em outubro e novembro (-0,31% e -1,15%). Essas duas reduções haviam interrompido uma sequência de 16 meses de altas, verificadas entre junho de 2020 e setembro de 2021. No IPCA-15, os preços das carnes refletem a variação de 18 cortes, a maior parte bovinos, além das carnes de porco e de carneiro.
Para analistas, as altas entre o final de 2021 e o começo de 2022 refletem uma combinação de fatores. Em parte, há efeitos sazonais, porque a demanda no mercado interno costuma ser aquecida com as festas de fim de ano.
Além disso, também há reflexos do fim do embargo das exportações de carne bovina brasileira para a China, anunciado em 15 de dezembro. A medida estava em vigor desde o início de setembro, após o registro de dois casos atípicos da doença conhecida como 'vaca louca'.