Cármen Lúcia sublinhou que dos 5.569 municípios com eleições este ano, um deles votará pela primeira vez – Boa Esperança do Norte, em Mato Grosso – mas que todos os outros terão novos dirigentes ou vereadores em 2025.
Por Redação – de Brasília
Ao abrir a última sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes das eleições municipais do próximo domingo, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, disse que vê o pleito como forma de conseguir um “aperfeiçoamento institucional, social, político, econômico” e espera que a votação seja um momento de “aceitação das diferenças”.
— Mais de 155 milhões de brasileiros, 52% sendo de mulheres, exercerão o direito constitucional, fundamental, mas também um dever histórico com todos os outros brasileiros. Porque é com esse voto, um instrumento participação efetiva, que nós chegamos a grande transformação no sentido do aperfeiçoamento institucional, social, político, econômico que se pretende — afirmou a ministra.
Futuro
Cármen Lúcia sublinhou que dos 5.569 municípios com eleições este ano, um deles votará pela primeira vez – Boa Esperança do Norte, em Mato Grosso – mas que todos os outros terão novos dirigentes ou vereadores em 2025.
— Este é o momento em que, na cabine, a pessoa é verdadeiramente livre para escolher o seu presente e o seu futuro, e de todos aqueles que compartilham a experiência humana conosco no Brasil — pontuou.
Sem violência
O momento da eleição, de acordo com a presidente do TSE, deve ser de “tranquilidade democrática, de civismo responsável e alegria”, sem ofensas ou violência. A questão da violência eleitoral vem sendo uma das maiores preocupações da Justiça eleitoral neste ano.
— Não esperamos que haja práticas nem de ofensa, nem de violência, nem de inaceitação das diferenças, porque são dessas diferenças que realizamos a pluralidade que é um direito constitucional — resumiu.