Segundo afirmou o líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França, na noite passada, à 0h da segunda-feira, dia 16, ao menos 70% dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão paralisar suas atividades, em todo o país.
Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ocupado pelo general Augusto Heleno, passou a monitorar agora, de perto, a ameaça de uma nova greve nacional dos caminhoneiros. Os seguidos aumentos nos preços dos combustíveis acendem o pavio do movimento que paralisou o país, no ano passado.
Segundo afirmou o líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França, na noite passada, à 0h da segunda-feira, dia 16, ao menos 70% dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão paralisar suas atividades, em todo o país.
França justifica o movimento com pesadas críticas ao o governo neofascista de Jair Bolsonaro (sem partido). O líder caminhoneiro afirma que nenhuma das promessas foi cumprida.
Agronegócio
— O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias — disse França, a jornalistas.
A paralisação da categoria resulta em graves transtornos à população, e o líder do movimento pede desculpas, adiantadas, ao público.
— De todos que usam gasolina, óleo diesel e também gás de cozinha. Jair Bolsonaro esquece que quem transporta os produtos das indústrias e do agronegócio somos nós — concluiu.