Rio de Janeiro, 07 de Abril de 2025

Brasil zera o calote deixado por Bolsonaro com organismos mundiais

“O Brasil pagou, em 2023, R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros com instituições internacionais, distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais”, disse a pasta, em nota pública.

Quinta, 04 de Janeiro de 2024 às 19:35, por: CdB

“O Brasil pagou, em 2023, R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros com instituições internacionais, distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais”, disse a pasta, em nota pública.


Por Redação - de Brasília

O Ministério do Planejamento e Orçamento anunciou, nesta quinta-feira, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quitou integralmente todas as dívidas que o país tinha com organismos internacionais em 2023, incluindo as pendências herdadas do governo Jair Bolsonaro (PL). O montante total pago atingiu a marca de R$ 4,6 bilhões, abrangendo diversos órgãos, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU).

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) hoje é ministra do Planejamento


“O Brasil pagou, em 2023, R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros com instituições internacionais, distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais”, disse a pasta, em nota pública.

O ministério informou ainda que o pagamento envolveu contribuições ao Orçamento regular da ONU, totalizando aproximadamente R$ 289 milhões; além do pagamento de um passivo no valor de R$ 1,1 bilhão relacionado a missões de paz conduzidas pela ONU.

 

De férias


O pagamento garante o direito de voto do país na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024, e reforça o compromisso do governo Lula com o multilateralismo e a atuação internacional da Organização das Nações Unidas.

A medida foi tomada mesmo enquanto a ministra da pasta, Simone Tebet, encontra-se afastada do ministério até semana que vem, conforme publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de dezembro e divulgado por ela no último domingo.

“Agora venho comunicar vocês que estou pedindo afastamento do Ministério do Planejamento porque, assim como vocês”, resumiu Tebet.

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