Rio de Janeiro, 28 de Abril de 2025

Boulos cogitado para integrar equipe ministerial do presidente

Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos ocuparia a pasta responsável pela interlocução com movimentos sociais. Macêdo, por sua vez, foi tesoureiro da campanha de Lula à Presidência em 2022.

Quarta, 05 de Março de 2025 às 20:12, por: CdB

Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos ocuparia a pasta responsável pela interlocução com movimentos sociais. Macêdo, por sua vez, foi tesoureiro da campanha de Lula à Presidência em 2022.

Por Redação – de Brasília

O novo titular da Secretaria-Geral da Presidência pode ser o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), caso aceite a substituição do atual ocupante do cargo, Márcio Macêdo, também do PT. Interlocutores do presidente têm mencionado, em conversas reservadas, o nome de Boulos, candidato do presidente à Prefeitura de São Paulo, no ano passado.

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Guilherme Boulos (PSOL) foi o candidato de Lula à prefeitura de São Paulo

Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos ocuparia a pasta responsável pela interlocução com movimentos sociais. Macêdo, por sua vez, foi tesoureiro da campanha de Lula à Presidência em 2022. Por seu perfil aguerrido, Boulos se enquadraria em um dos critérios que levaram à escolha da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais.

Outro nome cogitado para a Secretaria-Geral é o do advogado Marco Aurélio Carvalho. Coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, que é alinhado ao governo, ele foi um dos defensores do presidente durante os processos da ‘Operação Lava Jato’. Seu nome foi cotado para a função durante a montagem do governo, em 2022. Como não seria candidato em 2026, poderia permanecer no cargo até o fim do governo.

 

Planalto

Para Boulos chegar ao Palácio do Planalto, no entanto, será exigida uma negociação com as demais forças que integram a base aliada ao governo, no Congresso. O PSOL já ocupa o Ministério de Povos Indígenas, com Sônia Guajajara, e auxiliares apontam que duas pastas não seria proporcional ao número de parlamentares do partido.

Há, ainda, um segmento do PSOL mais crítico ao governo, que é a favor de um maior distanciamento do Palácio do Planalto, o que poderia levar Boulos se filiar ao PT.

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