Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Boulos abre mão de relatoria, após entrevero com deputado lavajatista

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Quinta, 13 de Abril de 2023 às 13:56, por: CdB

“Para garantir o funcionamento da comissão mista sem obstruções, assumiremos a vice-presidência da comissão e não mais a relatoria”, afirmou o parlamentar em nota. Boulos disse ainda que houve um acordo para que suas contribuições ao texto sejam incorporadas pelo novo relator.


Por Redação - de Brasília

O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou, nesta quinta-feira, que abriu mão da relatoria da Medida Provisória (MP) que retoma o ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’.

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Boulos trabalha pela formação imediata de uma frente contra o fascismo, no Brasil e na América Latina


“Para garantir o funcionamento da comissão mista sem obstruções, assumiremos a vice-presidência da comissão e não mais a relatoria”, afirmou o parlamentar em nota. Boulos disse ainda que houve um acordo para que suas contribuições ao texto sejam incorporadas pelo novo relator.

Na véspera, os deputados Boulos e Deltan Dallagnol (Podemos-PR) protagonizaram um embate acalorado, na Câmara. Dallagnol questionou Boulos sobre as acusações de “conluio” entre juízes e o Ministério Público durante a ‘Operação Lava-Jato’. Em resposta, o psolista afirmou que esse “conluio” está comprovado e que Dallagnol tem medo do advogado Rodrigo Tacla Duran.

Conselho


— Me surpreende, inclusive, que o deputado Dallagnol insista no questionamento do conluio que ocorreu entre Ministério Público e Poder Judiciário, depois da Operação Spoofing, depois do que a Vaza-Jato mostrou, até o horário de coletiva de imprensa eles combinavam juntos. Era tudo. Momento da sentença, quem ia ouvir, o promotor dava conselho para o juiz, o juiz dava conselho para o promotor. Pelo amor de Deus, se isso não é conluio, chamemos os linguistas e vamos redefinir o dicionário brasileiro — disse Boulos.

E questiona:

— Eu fico me perguntando por que tanto medo do Tacla Duran? Qual é o problema de ouvi-lo?

Tacla Duran acusou Dallagnol e o ex-juiz federal e então senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) de tentativa de extorsão.

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