Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Boris Johnson sugere reunião de emergência de líderes da Otan

Arquivado em:
Quinta, 24 de Fevereiro de 2022 às 08:10, por: CdB

 

O premiê britânico tinha se referido, na quarta-feira, à possibilidade de excluir a Rússia dos mercados de dívida soberana, do sistema internacional de pagamentos financeiros bancários e também de impedir empresas russas de obter financiamento internacional.

Por Redação, com ABr - de Londres

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu nesta quinta-feira reunião de emergência dos líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), "o mais breve possível", para discutir a invasão militar da Ucrânia pela Rússia.
johanson-2.jpeg
Johnson diz que invasão da Ucrânia "é catástrofe para continente
Em mensagem no Twitter, Johnson disse que a invasão "é catástrofe para o continente". O primeiro-ministro vai participar de reunião por videoconferência, prevista com líderes do G7. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, disse que convocou o embaixador russo para explicar "a invasão ilegal e não provocada da Ucrânia pela Rússia", prometendo impor "sanções severas e mobilizar países no apoio à Ucrânia". O Reino Unido deverá impor ainda hoje novo pacote de sanções econômicas à Rússia. O premiê britânico tinha se referido, na quarta-feira, à possibilidade de excluir a Rússia dos mercados de dívida soberana, do sistema internacional de pagamentos financeiros bancários e também de impedir empresas russas de obter financiamento internacional. A Rússia lançou, hoje de madrugada, ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeios de alvos em várias cidades. Autoridades ucranianas dizem que a operação deixou dezenas de mortos nas primeiras horas.

Rússia

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Luhansk", no Leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa à "desmilitarização do país vizinho. O ataque foi condenado imediatamente pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, além da Otan, União Europeia e Conselho de Segurança ds Nações Unidas.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo