Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Bolsonaro volta a bater em Caiado e amplia divisão na extrema direita

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Quinta, 26 de Setembro de 2024 às 20:42, por: CdB

Bolsonaro referiu-se ao governador, que é médico, como “covarde”, reacendendo tensões que, nos últimos meses, pareciam ter sido amenizadas entre os dois. Ausente da reunião na qual foi criticado, o governador não escondeu, nesta quinta-feira, sua frustração.

Por Redação – de Goiânia

As forças da extrema-direita dividiram-se, mais uma vez nesta quinta-feira, no embate em curso entre o governador goiano de ultradireita, Ronaldo Caiado (UB), e o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). Durante encontro realizado, na véspera, em Goiânia, Bolsonaro elevou o tom ao criticar Caiado, indiretamente, por sua atuação durante a pandemia de Covid-19.

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Ronaldo Caiado, da extrema direita, foi eleito governador de Goiás

Bolsonaro referiu-se ao governador, que é médico, como “covarde”, reacendendo tensões que, nos últimos meses, pareciam ter sido amenizadas entre os dois. Na reunião política, com centenas de seguidores da ultradireita, Bolsonaro, ao lado do deputado federal Gustavo Gayer e do candidato à prefeitura de Goiânia pelo PL, Fred Rodrigues, voltou a criticar as medidas de isolamento social adotadas por governadores durante a pandemia.

 

Esforços

— Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir do vírus — esbravejou Bolsonaro quanto as medidas de contenção do vírus que Caiado, entre outros governadores, colocou em prática.

Ausente da reunião na qual foi criticado, o governador não escondeu, nesta quinta-feira, sua frustração com os ataques internos. Fontes próximas a Caiado disseram que ele lamentou o retorno de Bolsonaro ao tema da pandemia e às críticas às vacinas, argumentando que “Bolsonaro não tem jeito”.

Para o governador, que vinha tentando reconstruir uma relação com Bolsonaro, com vistas a uma possível candidatura à Presidência em 2026, a declaração de foi um duro golpe nos esforços de aproximação entre ambos.

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