Os advogados do ex-mandatário neofascista, no entanto, solicitaram o adiamento da oitiva relacionada à acusação de disseminação de notícias falsas. Eles alegam que não tiveram tempo suficiente para analisar os "autos volumosos".
Por Redação - de Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro tem encontro marcado com o escrivão da Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira, para o depoimento sobre a venda ilegal de joias e presentes sauditas nos Estados Unidos (EUA), consumadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário, e pelo advogado Frederick Wassef.
Os advogados do ex-mandatário neofascista, no entanto, solicitaram o adiamento da oitiva relacionada à acusação de disseminação de notícias falsas. Eles alegam que não tiveram tempo suficiente para analisar os "autos volumosos", uma vez que teriam tido acesso ao inquérito somente na última segunda-feira. O pedido foi aceito pelo delegado responsável.
‘Ao máximo’
Bolsonaro, no caso das ‘fake news’, seria interrogado sobre o disparo de informações mentirosas relacionadas a vacinas e a higidez do sistema eleitoral. A disseminação ocorreu por meio de um aplicativo de mensagens, no perfil do empresário Meyer Nigri. Bolsonaro pediu que ele repassasse as mentiras “ao máximo” .
Para evitar possíveis interações dos investigados, a PF optou por agendar depoimentos simultâneos relacionados ao caso das joias. Além de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, também prestarão testemunho o advogado de Bolsonaro e ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten; Frederick Wassef; Marcelo Câmara, assessor especial e coronel da reserva do Exército; Mauro Cesar Barbosa Cid, seu ex-ajudante de ordens; Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Cid e general da reserva; e o assessor Osmar Crivelatti, tenente do Exército.