Rio de Janeiro, 01 de Abril de 2025

Bolsonaro precisou pedir permissão ao STF para comparecer à posse de Milei

O magistrado havia autorizado a Polícia Federal (PF), em maio, a apreender o passaporte de Bolsonaro, no âmbito de uma operação sobre um suposto esquema de falsificação de dados em cartões de vacinação. Para viajar à Argentina, no entanto, basta a apresentação de um RG.

Quinta, 07 de Dezembro de 2023 às 19:35, por: CdB

O magistrado havia autorizado a Polícia Federal (PF), em maio, a apreender o passaporte de Bolsonaro, no âmbito de uma operação sobre um suposto esquema de falsificação de dados em cartões de vacinação. Para viajar à Argentina, no entanto, basta a apresentação de um RG.


Por Redação - de Brasília

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), envolvido em uma série de inquéritos que poderão levá-lo à cadeia, encaminharam uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual informam que o ex-mandatário neofascista viajará à Argentina, no próximo fim de semana, para acompanhar a posse do anarcocapitalista Javier Milei.

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Supremo Tribunal Federal (STF) julga processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)


O magistrado havia autorizado a Polícia Federal (PF), em maio, a apreender o passaporte de Bolsonaro, no âmbito de uma operação sobre um suposto esquema de falsificação de dados em cartões de vacinação. Para viajar à Argentina, no entanto, basta a apresentação de um RG.

“Em atenção às investigações em curso e com profundo respeito a este juízo, o peticionário vem aos autos informar que estará temporariamente ausente do país no período compreendido entre os dias 7 e 11 de dezembro”, diz a petição tornada pública, nesta quinta-feira.

 

Chanceler


“A ausência se dará em razão de viagem a Buenos Aires, onde participará da cerimônia de posse de Javier Milei na Presidência da Argentina, a convite do próprio presidente eleito”, acrescentou a defesa.

Convidado para a posse de Milei, o presidente Lula (PT) não comparecerá à cerimônia, na qual o Brasil estará representado pelo chanceler Mauro Vieira. Em 20 de novembro, um dia após a vitória do ultradireitista, o Palácio do Planalto já havia indicado que Lula não iria à posse.

Assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência, o diplomata Celso Amorim já havia afirmado, anteriormente, que o presidente se sentiu “ofendido pessoalmente” por declarações de Milei, durante a campanha eleitoral.

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