Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Bolsonaro garante que irá à festa de Milei, com ou sem presença de petista

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Sexta, 24 de Novembro de 2023 às 20:16, por: CdB

Junto à diplomacia brasileira, é voz corrente que presidente brasileiro não deverá comparecer à posse de Milei. A começar pelo assessor-chefe para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, que afirmou claramente que Lula não compareceria à posse de Milei, uma vez que foi ofendido pessoalmente.


Por Redação - de Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira, que comparecerá à posse do anarcocapitalista Javier Milei mesmo depois do recém-eleito presidente da Argentina adiantar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “será bem recebido” à solenidade. A posse está marcada para o próximo dia 10 de dezembro, em Buenos Aires.

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Milei venceu as eleições na Argentina e convidou Bolsonaro para a posse


— Nada muda. Para mim, o Lula não existe. Ele faz a parte dele lá, eu faço a minha. Não vou brigar com ninguém. Agora, se o Lula for lá (na posse), vai ser vaiado. Ele tem que se mancar — ameaçou Bolsonaro, em declaração à mídia conservadora paulistana.

Segundo o ex-mandatário neofascista, Lula precisaria “entender que o convite faz parte do protocolo”.

— Mas será que o Lula vai? Ele gosta de lugares em que estão o (presidente venezuelano) Nicolás Maduro, o (presidente nicaraguense Daniel) Ortega — provocou.

 

Crimes


Junto à diplomacia brasileira, é voz corrente que presidente brasileiro não deverá comparecer à posse de Milei. A começar pelo assessor-chefe para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, que afirmou claramente que Lula não compareceria à posse de Milei, uma vez que foi ofendido pessoalmente.

Devem acompanhar o ex-presidente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e o ex-secretário de Comunicação e atual assessor de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, que também é seu advogado pessoal e estará a postos, caso alguma complicação nos processos em curso impeçam o suspeito de inúmeros crimes de deixar o país. Entre eles, segundo denúncia do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, a interferência política na corporação.

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