Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Bolsonaro é um ‘criminoso que não paga suas contas’, afirma deputada

A condenação judicial que motivou o pagamento da indenização remonta a 2015, quando Bolsonaro foi responsabilizado por ataques misóginos contra a deputada, incluindo a infame declaração de que ela "não merecia ser estuprada”.

Sexta, 21 de Fevereiro de 2025 às 19:50, por: CdB

A condenação judicial que motivou o pagamento da indenização remonta a 2015, quando Bolsonaro foi responsabilizado por ataques misóginos contra a deputada, incluindo a infame declaração de que ela “não merecia ser estuprada”.

Por Redação – de Brasília

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou duramente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira, após a revelação de que ele vendeu joias recebidas em viagens oficiais para quitar uma indenização de R$ 20 mil imposta pela Justiça. A declaração, em entrevista à agência russa de notícias Sputnik Brasil, ocorre após a divulgação, na véspera, de trechos da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. O militar afirmou que Bolsonaro ordenou a venda das joias para pagar a condenação em processo movido por Rosário.

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A deputada Maria do Rosário (PT-RS) venceu uma ação contra Bolsonaro, na Justiça

— Quando eu recebi essa indenização, doei para entidades que trabalham com mulheres. O dano moral é de todas as mulheres brasileiras, pela misoginia que essas figuras fascistas carregam na vivência do Brasil. No entanto, quando ele diz que precisava praticar o roubo das joias que eram do Brasil, cria toda essa armação em torno disso, como relata o Mauro Cid. O que (Cid) está mostrando é que esse criminoso não paga sequer as próprias contas, não assume as próprias responsabilidades — afirmou Rosário.

 

Formação

A condenação judicial que motivou o pagamento da indenização remonta a 2015, quando Bolsonaro foi responsabilizado por ataques misóginos contra a deputada, incluindo a infame declaração de que ela “não merecia ser estuprada” por ser “muito feia”. Inicialmente, a multa era de R$ 10 mil, mas o montante dobrou devido aos juros pelo atraso no pagamento.

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Ainda segundo a deputada, a presença majoritária de militares entre os denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) reforça a necessidade de revisar a formação das Forças Armadas.

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