Recuperado, fisicamente, de uma crise aguda de vômitos e soluços, o quadro psicológico no entanto piorou significativamente. Pessoas que o visitaram recentemente afirmam que ele demonstra sinais claros de depressão e fragilidade emocional.
14h33 – de Brasília
Cada vez mais perto de ser transferido de sua mansão, na Capital Federal, para uma cela no Presídio da Papuda ou em outra instância prisional e começar a cumprir a pena definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) vive em profunda instabilidade emocional. Segundo apurou a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, aliados próximos do extremista de ultradireita relatam que Bolsonaro chora pelos cantos da casa e não esconde o abatimento diante das perspectivas de futuro.

Recuperado, fisicamente, de uma crise aguda de vômitos e soluços, o quadro psicológico no entanto piorou significativamente. Pessoas que o visitaram recentemente afirmam que ele demonstra sinais claros de depressão e fragilidade emocional, segundo a colunista.
Sem anistia
Não bastasse o desgaste pessoal, Bolsonaro vê o projeto de anistia que seus apoiadores tentavam aprovar no Congresso parado, assim como a proposta de redução de penas. Até o apoio que esperava contar do presidente norte-americano, Donald Trump, “já não parece firme”.
As imagens dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Trump juntos na Malásia, na véspera, foram vistas no entorno de Jair Bolsonaro (PL) como mais uma derrota.
No Palácio do Planalto o filho ’03’, como é conhecido o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), articulador do tarifaço que ensejou o encontro, é tratado ironicamente como cabo eleitoral de Lula, que se consolidou no lugar de interlocutor com o presidente norte-americano – espaço esse antes ocupado por ’03’ com seu sócio, Paulo Figueiredo.