Minha recomendação, já em julho, acabou sendo igual à linha de ação adotada com êxito pelo governo brasileiro:”O melhor, portanto, é deixarmos o golpista e genocida Jair Bolsonaro, o traidor da pátria Eduardo Bolsonaro, o errático Tarcísio de Freitas e outros personagens tão medíocres quanto estes fazendo o papel de palhaços na farsa trumpiana. É para isto, e só para isto, que todos eles servem”.
Por Celso Lungaretti, editor do blog Náufrrago da Utopia

De resto, mesmo não tendo conseguido seu intento, o bananinha precisa ser punido pela Justiça e perder seu mandato de deputado por ter intrigado contra o Brasil nos EUA, comportando-se como um reles quinta-coluna.
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Na mesma linha do meu post de sexta-feira passada no blog Náufrago da Utopia, o artigo dominical do grande Kotscho, celebra a derrocada definitiva do bolsonarismo, uma das páginas mais hediondas da história brasileira.
Faço, contudo, uma ressalva: o jogo só terá realmente terminado quando Jair Bolsonaro estiver cumprindo a única sentença possível para quem, ao sabotar a vacinação contra a covid, causou a morte de centenas de milhares de brasileiros.
A tentativa de autogolpe de 08/01/2025 é motivo suficiente para Bolsonaro ser condenado a uma pena máxima (30 anos), mas a contribuição que ele deu para aumentar enormemente o total de óbitos foi um crime muito pior, que, infelizmente, pelas leis brasileira só poderá ser punido com outra sentença de 30 anos.
Justiça mesmo só se faria com sua execução. É um dos raríssimos casos em que eu aprovaria a pena de morte. (Celso Lungaretti)
Celso Lungaretti, é jornalista, escritor e militante de esquerda. Foi ativo contra a Ditadura militar de 1964-85.
Direto da Redação é um fórum de debates, editado no jornal Correio do Brasil, pelo jornalista Rui Martins.