Na véspera, ao decretar a intervenção federal na segurança pública do DF, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu punir os financiadores do terrorismo em Brasília. O presidente comparou os terroristas a "nazistas" e garantiu que "todos serão encontrados e punidos”.
Por Redação - de Brasília
Presos em flagrante por participação em atos terroristas, na véspera, bolsonaristas admitiram perante agentes policiais, na manhã desta segunda-feira, que foram financiados por "gente do agro”. Dos 204 autuados, cerca de 30 afirmaram nos depoimentos terem recebido financiamento, segundo levantamento prévio de investigadores.
Na véspera, ao decretar a intervenção federal na segurança pública do DF, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu punir os financiadores do terrorismo em Brasília. O presidente comparou os terroristas a "nazistas" e garantiu que "todos serão encontrados e punidos”.
Em reação ao plano golpista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta madrugada afastar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por 90 dias. A decisão veio após as invasões de terroristas bolsonaristas às sedes do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, nesse domingo.
Bloqueios
Segundo Moraes, “o descaso e conivência” de Anderson Torres “com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem” no Distrito Federal “só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha”.
O ministro, na semana passada, já havia determinado o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas ou jurídicas, em um cenário amplamente dominado por empresários ligados ao transporte de cargas e ao agronegócio. Trinta e quatro investigados são de Mato Grosso, entre eles os empresários Airton Willers, Alexandro Lermen, Argino Pedin e Assis Cláudio Tirloni.