De acordo com a nota divulgada pelo governo estadual, a Polícia Militar prendeu o autor dos disparos e a arma usada no crime. Os nomes do autor dos disparos e os das vítimas ainda não foram divulgados.
Por Redação, com agência de notícias - de São Paulo
Uma aluna morreu e três estudantes ficaram feridos, nesta segunda-feira, após um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Segundo o governo paulista, um dos alunos se machucou ao tentar fugir do ataque. Todos os feridos foram levados para o Hospital Geral de Sapopemba.
Ainda de acordo com a nota divulgada pelo governo estadual, a Polícia Militar prendeu o autor dos disparos e a arma usada no crime. Os nomes do autor dos disparos e os das vítimas ainda não foram divulgados. O governo de São Paulo lamentou o ataque e expressou solidariedade às vítimas e famílias.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, um adolescente de 15 anos, também estudante, entrou armado no colégio e efetuou os disparos. Ele foi apreendido junto com a arma. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não havia divulgado a motivação do ataque e nem a origem da arma.
Violência nas escolas
A Polícia Militar foi chamada por volta das 7h30 para atender a ocorrência na Rua Senador Lino Coelho. O ataque teria ocorrido às 7h20. O helicóptero da corporação e 20 viaturas da PM foram enviados ao local.
Pais de estudantes foram até a unidade após serem informados do ataque. Ao portal G1, moradores do bairro relataram o desespero ao ouvir os tiros.
– Eu moro na mesma rua da escola. Eu estava tomando café para ir trabalhar, e eu e meu irmão ouvimos em torno de três tiros. Meu irmão ouviu gritos, eu subi para o quarto e abri a janela. E vi o pessoal saindo correndo da escola. Fui em frente à escola para saber o que houve, aí soube da notícia. Foi muito rápido – disse uma testemunha.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também usou a rede social X para expressar solidariedade às vítimas, famílias e à comunidade escolar. Segundo o ministro, “o Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar a polícia de São Paulo a aprofundar as investigações”.