Segundo à agência palestina de notícias Wafa, o novo bombardeio atingiu uma casa que pertencia à família al-Qassas. Entre as vítimas estavam cinco mulheres e quatro crianças.
Por Redação, com ANSA e CartaCapital – de Gaza
Autoridades palestinas informaram nesta segunda-feira que ao menos 10 pessoas foram mortas em um ataque israelense contra o campo de refugiados de Nuseirat, na área central da Faixa de Gaza.
Segundo à agência palestina de notícias Wafa, o novo bombardeio atingiu uma casa que pertencia à família al-Qassas. Entre as vítimas estavam cinco mulheres e quatro crianças. No total, outros 13 palestinos ficaram feridos.
Já na cidade de Gaza, outros seis civis palestinos também foram mortos em um ataque israelense contra outra casa. Cinco corpos foram extraídos dos escombros.
Até o momento, o número de mortos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, início da guerra deflagrada entre Israel e Hamas, é de pelo menos 41,2 mil, enquanto que 95,3 mil pessoas ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde local, administrado pelo grupo fundamentalista islâmico.
Grupo Houthis lançam míssil em ataque contra Israel
O grupo Houthis disparou um míssil no centro de Israel na manhã de domingo. As Forças de Defesa de Israel disseram que não houve feridos.
Desde o início da guerra no Oriente Médio, é a primeira vez que um míssil do Houthis atinge uma área central do território israelense. O único registro de ataque semelhante foi em uma área aberta em um porto no Mar Vermelho, em março.
Os ataques foram registrados às 6h35 do horário local. Segundo informações da agência Reuters, o projétil viajou pouco mais de dois mil quilômetros em cerca de onze minutos. As autoridades israelenses apuram se o míssil se fragmentou no ar.
Os Houthis formam um grupo rebelde aliado ao Hamas que, há anos, tenta assumir o controle do Iêmen.
Logo após o ataque, o grupo confirmou a autoria do disparo, dizendo que utilizou um “novo míssil balístico hipersônico”.
Benjamin Netanyahu
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que não vai “deixar barato” o ocorrido. Para ele, os rebeldes “já deveriam saber que cobramos um preço elevado por qualquer tentativa de nos prejudicar”.
O Hamas, por sua vez, afirmou que considera o ataque “uma resposta natural à agressão contra o nosso povo palestino”. O grupo apontou que “o inimigo sionista não estará seguro até que pare a sua agressão brutal contra o nosso povo na Faixa de Gaza”.