A Arábia Saudita levou a mídia nesta sexta-feira para uma visita às instalações petrolíferas atingidas por ataques.
Por Redação, com Reuters - de Khurais, Arábia Saudita
A Arábia Saudita levou a mídia nesta sexta-feira para uma visita às instalações petrolíferas atingidas por ataques que os Estados Unidos e os sauditas atribuem ao Irã, mostrando os trabalhos de conserto e substituição de peças em tubulações derretidas e equipamentos queimados.
O reino vê os ataques de 14 de setembro contra suas unidades petrolíferas de Khurais e Abqaiq, os piores contra infraestruturas de petróleo no Golfo Pérsico desde que o falecido líder iraquiano Saddam Hussein ateou fogo em poços de petróleo do Kuwait em 1991, como um teste da vontade global de preservar a ordem internacional. O Irã nega envolvimento no atentado, que inicialmente reduziu pela metade a produção de petróleo da Arábia Saudita, a maior exportadora mundial da commodity. A responsabilidade foi reivindicada pelo movimento houthi, aliado iraniano que combate uma aliança de liderança saudita no conflito de quatro anos no Iêmen. Em Khurais, repórteres da agência inglesa de notícias Reuters testemunharam trabalhos de conserto. Dois guindastes foram erguidos ao redor de duas colunas de estabilização queimadas, que formam parte de unidades de separação de petróleo e gás, e de tubulações derretidas. “Estamos trabalhando 24 horas todos os dias”, disse um executivo da gigante petroleira estatal Aramco, acrescentando que a empresa acredita que Khurais voltará a produzir em ritmo normal até o final de setembro.