No início desta semana, no entanto, o governador falou que vai se candidatar à reeleição e descartou a possibilidade de entrar na disputa nacional.
Por Redação – de São Paulo
A um ano das eleições de 2026, nomes de possíveis candidatos de partidos progressistas surgem para fazer oposição a uma eventual candidatura à reeleição do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) com diferentes níveis de apoio. Freitas despontou como um dos cotados para ser o candidato da coalizão bolsonarista à Presidência da República depois que Jair Bolsonaro (PL) foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por articular a trama golpista.

No início desta semana, no entanto, o governador falou que vai se candidatar à reeleição e descartou a possibilidade de entrar na disputa nacional.
— Sou candidato à reeleição, como eu tenho dito. Isso já está claro — afirmou Tarcísio em coletiva de imprensa após visitar o ex-mandatário neofascista, em Brasília.
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Bastidores
Entre as legendas do campo progressista, alguns nomes ganham mais força do que outros no enfrentamento às forças da extrema direita no Estado paulista. No PT, a expectativa é de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja apresentado como candidato natural da sigla para encabeçar a chapa.
Segundo fontes internas ouvidas pelo site de notícias Brasil de Fato (BdF), o nome do ex-prefeito de São Paulo é ventilado pelo presidente Lula, pela base militante e pelos diretórios do partido. Caso seja candidato, Haddad reeditará o duelo com Tarcísio.
No xadrez das articulações, o PT também não descarta apoiar nomes de fora da sigla, a exemplo da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), ou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).