Também tiveram alta na taxa de inflação as cidades do Rio de Janeiro, de 0,55 ponto percentual, passando de 0,13% para 0,68%; Brasília, de 0,38 ponto percentual (de 0,12% para 0,50%); Belo Horizonte, de 0,31 ponto percentual, (de 0,16% para 0,47%); São Paulo, de 0,23 ponto percentual, ao passar de 0,29% para 0,52%.
Por Redação - do Rio de Janeiro e São Paulo
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. A maior alta foi registrada em Salvador (0,62 ponto percentual, ao passar de 0,03% em janeiro para 0,65% em fevereiro).
Também tiveram alta na taxa de inflação as cidades do Rio de Janeiro, de 0,55 ponto percentual, passando de 0,13% para 0,68%; Brasília, de 0,38 ponto percentual (de 0,12% para 0,50%); Belo Horizonte, de 0,31 ponto percentual, (de 0,16% para 0,47%); São Paulo, de 0,23 ponto percentual, ao passar de 0,29% para 0,52%; e Recife, de 0,11 ponto percentual (de 0,52% para 0,63%).
Porto Alegre foi a única cidade com queda na taxa de inflação: -0,04 ponto percentual, ao passar de 0,49% para 0,45%. A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (1º), subiu de 0,27% para 0,54%.
Inflação
Por sua vez, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos industrializados na saída das fábricas, registrou inflação de 3,36% em janeiro. A taxa é superior aos índices de dezembro (0,39%) e janeiro de 2020 (0,35%). Segundo dados divulgados hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula inflação de 22,96% em 12 meses.
Em janeiro, 24 atividades industriais tiveram alta de preços em seus produtos. Em dezembro, esse número era de 17. Os principais destaques entre os segmentos são indústrias extrativas (10,70%), metalurgia (6,10%) e refino de petróleo e produtos de álcool (5,30%).
As quatro grandes categorias de uso também apresentaram inflação, com destaque para os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (4,91%), e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (3,63%).
Os bens de consumo duráveis tiveram alta de preços de 2,14%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis apresentaram inflação de 0,73% no mês.
Combustíveis
Para agravar ainda mais a alta de preços, a gasolina, o óleo diesel e o gás de cozinha passaram a custar mais caro nas refinarias da Petrobras, a partir desta terça-feira, conforme a estatal do petróleo havia anunciado, na véspera. O litro da gasolina ficou R$ 0,12 mais caro (4,8%) e passou a custar R$ 2,60 para a venda às distribuidoras.
O aumento do óleo diesel foi de 5% (ou R$ 0,13 por litro). O preço para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,71. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficou 5,2% mais caro.
O preço do GLP para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
O preço informado pela Petrobras se refere ao produto vendido às distribuidoras. Segundo a empresa, até chegar ao consumidor final, o valor do combustível sofre o acréscimo de impostos, o custo para a mistura obrigatória de biocombustíveis e os custos e margens das distribuidoras e postos de gasolina.