Rio de Janeiro, 11 de Junho de 2025

Aneel avalia proposta para reduzir preço nas bandeiras tarifárias

A proposta atual busca uma redução de 36,9% na bandeira amarela, diminuindo-a de R$ 2,98 para R$ 1,98 por 100 kWh, segundo relatório da Aneel. A bandeira vermelha poderia ser reduzida em 31,3%, passando de R$ 6,50 para R$ 4,46 por 100 kWh.

Terça, 22 de Agosto de 2023 às 18:32, por: CdB

A proposta atual busca uma redução de 36,9% na bandeira amarela, diminuindo-a de R$ 2,98 para R$ 1,98 por 100 kWh, segundo relatório da Aneel. A bandeira vermelha poderia ser reduzida em 31,3%, passando de R$ 6,50 para R$ 4,46 por 100 kWh.


Por Redação - de Brasília

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve na agenda para esta terça-feira a análise de uma proposta para reduzir as taxas adicionais cobradas na conta de energia elétrica para financiar o uso de usinas termelétricas. A iniciativa de revisão surge aproximadamente dois anos após a introdução de uma taxa extra para enfrentar a crise hídrica de 2021, uma das mais graves da história do país. Naquela ocasião, a Aneel começou a cobrar um adicional de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos.

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As contas de luz ficarão mais em conta, após autorização da Aneel


A proposta atual busca uma redução de 36,9% na bandeira amarela, diminuindo-a de R$ 2,98 para R$ 1,98 por 100 kWh, segundo relatório da Aneel. A bandeira vermelha poderia ser reduzida em 31,3%, passando de R$ 6,50 para R$ 4,46 por 100 kWh. A bandeira vermelha nível 2, que é ativada em casos de secas mais severas, teria uma redução de 18,6%, indo de R$ 9,79 para R$ 7,87.

Reservatórios


Segundo o último programa mensal de operações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), é possível que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, essenciais para o abastecimento elétrico do Brasil, terminem o mês de agosto com os níveis mais favoráveis desde o início dos registros históricos, em 2000.

A projeção indica que os níveis de água nessas regiões devem atingir 79,7% até o final do mês. No Sul, a estimativa é de 92,8%, no Norte é de 86,3% e no Nordeste é de 73,4%.

Caso a diretoria da Aneel aprove a proposta, ela será submetida a um período de consulta pública, durante o qual o mercado poderá contribuir com suas opiniões antes de uma nova avaliação pela equipe da agência. No entanto, a expectativa no mercado é que as bandeiras tarifárias não sejam necessárias pelo menos até o início do próximo período de estiagem.

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