As novas tarifas, que passam a vigorar em 28 de maio, terão efeitos distintos por classes de consumidores. Aqueles ligados em baixa tensão perceberão um aumento tarifário de 15,55%, sendo que, para os consumidores residenciais, a alta é de 14,91%. Já consumidores ligados em alta tensão terão impacto de 8,94%.
Por Redação, com Reuters - de Brasília
A conta de luz para os mineiros fica mais cara a partir da semana que vem. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira, a revisão periódica das tarifas da Cemig Distribuição, com uma alta de 13,27%, em média, para os consumidores da concessionária estatal de Minas Gerais.
As novas tarifas, que passam a vigorar em 28 de maio, terão efeitos distintos por classes de consumidores. Aqueles ligados em baixa tensão perceberão um aumento tarifário de 15,55%, sendo que, para os consumidores residenciais, a alta é de 14,91%. Já consumidores ligados em alta tensão terão impacto de 8,94%.
Processo
No processo de revisão tarifária periódica, mais complexo que o reajuste anual, a agência reguladora corrige as tarifas das distribuidoras após uma avaliação de custos da distribuição ("parcela B"), metas de qualidade e de perdas de energia, entre outros fatores.
No caso da Cemig, as tarifas sofreram alta principalmente de encargos setoriais e da retirada de componentes financeiros que haviam aliviado as tarifas no processo de revisão anterior.
A Aneel também definiu novos parâmetros para os indicadores de qualidade da prestação de serviços pela Cemig. Para o DEC, que mede a duração de interrupções no fornecimento de energia, os limites estabelecidos caem progressivamente de 9,64 horas em 2024 a 8,78 horas em 2028. Já para o FEC, que mede a frequência das interrupções, os limites se reduzem de 5,97 vezes no ano que vem para 4,94 vezes em 2028.