Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ameaças de Biden contra Rússia terão consequências 'desastrosas' para EUA, diz publicação

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Segunda, 03 de Maio de 2021 às 07:05, por: CdB

 

As recentes declarações hostis do presidente dos EUA, Joe Biden, contra a Rússia estimulam Moscou e Pequim a estabelecer aliança que acabaria sendo desastrosa para Washington, escreve The National Interest.

Por Redação, com Sputnik - de Washington
As recentes declarações hostis do presidente dos EUA, Joe Biden, contra a Rússia estimulam Moscou e Pequim a estabelecer aliança que acabaria sendo desastrosa para Washington, escreve The National Interest.
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Presidente dos EUA, Joe Biden
Durante discurso ao Congresso dos EUA no último dia 28, Joe Biden comentou inúmeras vezes a relação de Washington com Moscou, chegando a declarar que não busca aumentar tensões e a advertir Moscou das "consequências" em caso de conflito. – Com relação à Rússia, deixei bem claro ao presidente (Vladimir)Putin que, embora não busquemos uma escalada (de tensões), suas ações têm consequências – disse Biden. Por outro lado, Joe Biden observou que ambos os países poderiam cooperar em áreas de interesse comum. O autor do artigo Mark Episkopos, especialista em segurança nacional, afirmou que, com estas declarações, o líder dos EUA deu o "último aviso" ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Edição destaca que, em caso de agravamento das relações, Estados Unidos vão ter de "lutar em duas frentes": com a Rússia e com a China ao mesmo tempo.

Política de confronto de valores

"À medida que a administração Biden se prepara para uma política de confronto de valores com Moscou e Pequim, Washington não pode dar-se ao luxo de perder de vista os riscos geopolíticos subjacentes ao triângulo estratégico EUA-China-Rússia", aponta jornalista. No final de abril, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou em relação às sanções norte-americanas contra a Rússia que o gigante asiático é totalmente contra a aplicação de medidas restritivas unilaterais, e valorizou a relação entre Pequim e Moscou. Wang também assegurou que a China e a Rússia "se apoiarão mutuamente" em todos os assuntos relacionados à proteção da soberania nacional.
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