Os drones, entregues pelo Gabinete de Intervenção Federal, possuem câmeras de alta resolução que permitem obter fotos e vídeos de alta qualidade a uma distância considerável.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com a Terceira Promotoria de Justiça de Execução Penal do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), realizou, na semana passada, a primeira apreensão com a utilização de um drone, no Instituto Benjamim de Moraes Filho, no Complexo de Gericinó, em Bangu. Os drones, entregues pelo Gabinete de Intervenção Federal, possuem câmeras de alta resolução que permitem obter fotos e vídeos de alta qualidade a uma distância considerável. Além disso, podem ser usados para a vigilância de perímetro das Unidades Prisionais, verificação de possíveis ameaças no entorno, possibilitando um diagnóstico do local, e também para monitoramento em tempo real. - Os drones são uma tecnologia que vem para auxiliar as nossas operações nas unidades prisionais. Contamos com inspetores penitenciários capacitados para o manuseio do equipamento. Um dos nossos objetivos é coibir a entrada de materiais ilícitos e fazer uma grande varredura em todas as nossas cadeias. Fortalecemos também a Corregedoria e o Sistema de Inteligência da secretaria, e os resultados já estão aparecendo - disse o secretário de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo. Desde janeiro, a Secretaria de Administração Penitenciária vem fortalecendo as fiscalizações. As ações possuem o objetivo de coibir a entrada de materiais ilícitos e possíveis regalias dentro das Unidades Prisionais do Estado. A Corregedoria da Seap possui diversas sindicâncias abertas com a finalidade de apurar e realizar futuras correções das ações de apreensão. - Trabalhamos com dados obtidos dos setores de inteligência, que permitem que as ações sejam planejadas. Ainda é possível a realização de voos noturnos. É uma ferramenta importante, porque dá total transparência às ações, além de preservar o respeito aos Direitos Humanos – afirmou o corregedor-geral da Seap, Julio Cesar Veras Vieira.