Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

ABI realiza debate sobre caso Assange e proteção da liberdade de imprensa

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Sexta, 25 de Agosto de 2023 às 12:16, por: CdB

Há quatro anos, Assange está preso em Londres, aguardando uma possível extradição para os EUA, onde pode ser condenado a uma pena de até 175 anos de prisão. Em 2010, ele publicou cerca de 250 mil arquivos, entre fotos, vídeos e documentos do Pentágono, que mostraram crimes de guerra.


Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro


A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizou nesta sexta-feira, em sua sede, no Centro do Rio de Janeiro, um debate sobre a proteção da liberdade de imprensa no contexto internacional com a leitura do documento do Caso Assange encaminhado para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).




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Caso Assange será apresentado no sistema interamericano das Organizações dos Estados Americanos (OEA)

Logo em seguida, a ABI irá recebeu, para um ato-entrevista, John Shipton, pai de Julian Assange. O debate e o ato aconteceram na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro.


A apresentação do caso Assange no sistema interamericano das Organizações dos Estados Americanos (OEA) conta com a participação de Carlos Nicodemos, advogado da ABI, membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB/RJ.


Também participaram Octávio Costa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Carmen Diniz, coordenadora do Capítulo Brasil do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade aos Povos; e Amando de Souza, diretor Secretário de Relações Institucionais do Instituto dos Advogados Brasileiros.



Estados Unidos


Considerando o compromisso assumido pelos Estados Unidos diante da OEA e a possível condenação pela justiça estadunidense de Julian Assange, entendida como uma grave violação à liberdade de expressão e de imprensa, a ABI submeteu um Informe à Comissão Interamericana solicitando que a mesma apresentasse uma nota pública de repúdio ao pedido de extradição do ativista, afirmando o total apoio à liberdade de Assange, como meio de garantia e respeito aos direitos humanos e a democracia nas Américas.


"Cabe ressaltar que a eminente extradição com a possível condenação por crimes de espionagem nos Estados Unidos deve ser considerada como uma grave afronta aos direitos humanos e à democracia, especialmente, no que tange a liberdade de expressão e de imprensa", diz o informe assinado por Carlos Nicodemos.


Há quatro anos, Assange está preso em Londres, aguardando uma possível extradição para os EUA, onde pode ser condenado a uma pena de até 175 anos de prisão. Em 2010, ele publicou cerca de 250 mil arquivos, entre fotos, vídeos e documentos do Pentágono, que mostraram crimes de guerra cometidos pelos militares estadunidenses e práticas de tortura contra detentos da prisão de Guantánamo, base militar dos Estados Unidos em Cuba. Saiba mais sobre o caso.






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