Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Verdades

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Sexta, 29 de Setembro de 2017 às 05:49, por: CdB

O comediante norte-americano Groucho Marx (1890-1977) celebrizou-se, além de suas atuações no cinema, por suas frases de efeito que contrariavam o óbvio, como por exemplo: “você vai acreditar em mim ou no que os seus olhos veem ?”

Por Eduardo Bomfim - de Brasília:

Hoje em dia, na ausência de caminhos que ajudem a aglutinar os anseios e contribuam na organização de projetos concretos às grandes maiorias sociais, que estão submetidas a intenso bombardeio ideológico-midiático através da grande mídia global, associada ao capital financeiro, à governança mundial, aumentou a relativização na interpretação dos fenômenos sociológicos, políticos, históricos, culturais etc.

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A essa espantosa regressão científica chamam, entre outros apelidos, como a pós-verdade

Ou seja, o que é real, efetivo e concreto virou algo condicionado ao que lhe interessa, ou ao seu grupo de pertencimento, sua corporação etc. Assim, tudo é relativo. A essa espantosa regressão científica chamam, entre outros apelidos, como a pós-verdade.

É evidente que em determinados campos da ciência essa ideia simplesmente não funciona; porque há a exigência da comprovação, na realização do objeto; tal como ele é proposto em teoria.

Novo milênio

Porque no novo milênio, com a revolução tecnológica digital, a integração contínua das pessoas através dos celulares avançados; constituiu-se incrível hegemonia da informação midiática; que é disseminada em tempo real e imediatamente viralizada em palavras, sons e imagens.

Daí a frase “você vai acreditar em mim ou no que os seus olhos veem ?” foi invertida para: “você deve acreditar no que as mídias sociais divulgam, pelo menos nas próximas horas, até que novas outras verdades possam ser anunciadas”.

Nesse contexto é que foi possível a promoção das chamadas “Primaveras Árabes” que se espraiam pelo mundo e, na América Latina, destacadamente no Brasil. A essa nova forma de agressão aos povos chamam de Guerra de Quarta Geração.

Brasil

O que o capital financeiro, a governança global, as grandes potências se propõem no Brasil não é a radicalização da democracia; ou a democratização da informação, mas a ditadura na forma de um pensamento único; a fragmentação do tecido social, a apropriação das riquezas financeiras e naturais do país, fraturar o espírito em comum dos cidadãos.

Por isso é vital a defesa da nação ameaçada, o fortalecimento da união do povo brasileiro, da democracia; frente a tremendos desafios Históricos.

Eduardo Bomfim, é advogado.

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