Para a CNI, o resultado reflete o crescimento das quantidades exportadas pela indústria de transformação
Por Redação, com Agências de Notícias - de Brasília:
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou, nesta quarta-feira, que a valorização do dólar ante o real e a retração do mercado interno impulsionaram as exportações e reduziram as importações da indústria de transformação brasileira. Os dados fazem parte da publicação Coeficientes de Abertura Comercial do primeiro semestre de 2016.
Pelos números, nos últimos 12 meses encerrados em maio último, o Coeficiente de Exportação, indicador que mostra a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação, ficou em 15,8% a preços constantes (excluídos os efeitos de variações dos preços), maior que os 14,2% registrados em 2015. Para a CNI, o resultado reflete o crescimento das quantidades exportadas pela indústria de transformação.
O estudo mostra, ainda, que a participação dos importados no consumo nacional caiu pelo segundo ano consecutivo, com o Coeficiente de Penetração de Importações a preços constantes recuando para 17,2% em 2015 e para 16,5% nos 12 meses terminados em maio deste ano.
A mudança reflete a forte depreciação do real em 2015 e um contexto de desaceleração da demanda doméstica, reforçando o movimento de queda da participação de importados no consumo doméstico.
Leve variações no dólar
O dólarpassou por leves variações frente ao real nesta quarta-feira, com investidores adotando cautela antes da decisão desta tarde do Federal Reserve, que pode trazer mais pistas sobre quando o banco central norte-americano pretende voltar a elevar os juros.
Às 10:44, o dólar avançava 0,16%, a R$ 3,2755 na venda, após cair 0,72% na sessão anterior. O dólar futuro recuava cerca de 0,08% nesta manhã.
- O evento do dia será o Fed. Até lá, o mercado vai ficar de lado, mais cauteloso - resumiu o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Operadores não esperam que o Fed anuncie às 15:00 (horário de Brasília) elevação dos juros, mas vêm crescendo as expectativas de que o aumento venha em algum momento neste ano diante de sinais de força na economia dos Estados Unidos e da calmaria recente nos mercados globais.
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